Sou Assim

Sou Assim
Geralmente, sou assim. Delicada e cuidadosa. Olho onde piso, morro de medo de magoar alguém...

De repente,

De repente,
fico assim. Tanta sutileza me comove.

domingo, 13 de abril de 2008

BOLINHO DE BACALHAU DA MINHA AVÓ


Minha avó Maria tinha um pé no Brasil e o outro em Portugal. Fazia um bolinho de bacalhau perfeito, sem concorrente no mundo. Como sou a herdeira dos talentos bacalhoais da família lusa, consigo fazer igualzinho. Apesar da ciumeira das outras mulheres do clã. A receita dispensa a utilização de processadores e outras modernidades. Para ficar ma-ra-vi-lho-so, eu trabalho o bacalhau à moda antiga. Ou seja, dando-lhe porrada, ora, pá!


INGREDIENTES

- Meio quilo de bacalhau
- Meio quilo de batata
- 5 ovos
- Uma colher de sopa de azeite
- Uma cebola média bem batidinha
- Salsa picada a gosto
- Pimenta do reino a gosto
- Sal (se precisar)

MODO DE FAZER

Deixe o bacalhau de molho durante 24 horas, trocando a água de vez em quando. Ferva-o e, depois, separe as peles e espinhas. Embrulhe o bacalhau num pano de prato super limpo e desça o cacete no infeliz. Com o batedor de carne, um soquete, martelo, sei lá. Qualquer coisa que esmigalhe o bacalhau está ótima. Nem pense em passar na máquina de moer carne, tira toda a graça do bolinho.
Cozinhe as batatas e passe-as no espremedor ainda quentes (não me pergunte por que). Misture-as com o bacalhau estraçalhado. Acrescente as gemas uma a uma, mexendo bem. Eu uso a mão (bem lavada, claro. Facilita o serviço). Quando a pasta ficar homogênea, acrescente o azeite, a salsa, a pimenta em pó e a cebola (que, confesso, passo escondida no processador. Depois de o bolinho pronto, a cebola desaparece, ressaltando o gosto). Prove (já está um delícia) e coloque sal, se necessário.
Bata as cinco claras em neve. Ponto firme, firmíssimo. Vagarosamente (para não desandar) misture-as à massa.
Não se assuste se ficar muito mole. Bolinho de bacalhau que se preza é colocado no óleo quente às colheradas. Use duas colheres. Com uma você pega a massa. Com a outra molda o bolinho. No início assusta, depois você pega ao jeito.
Duvido que alguém já tenha comido um bolinho de bacalhau tão gostoso.

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O incrível geneticista chinês (Editora Record)

Um cientista chinês, o biólogo Yuan Wang, descobre que, manipulando cromossomos, pode modificar os genes responsáveis pela obesidade e pela chatice humana.

Estará o mundo preparado para tão grande transformação?

Só dr. Wang pode responder.

LEIA "O incrível geneticista chinês".

Quem quiser saber detalhes, consulte o site:

http/:sobrecapaliteral.com.br/lancamentos

































































































































A Tecelã de sonhos

A Tecelã de sonhos
Editora Record. É o meu preferido. Mas não por ser o caçula. Acho que acertei a mão criando a Berenice séria, doida, liberdade. Além de representar uma época (os anos 1960/1970), Berenice simboliza todos nós. Quem, um dia, não se viu dividido, sem entender direito quem era?

Todos os dias da semana

Todos os dias da semana
Editora Bertrand. Um conto para cada dia da semana. Meus preferidos são: Segunda-feira e os doces de dona Adália da Conceição. Quarta e o ciúme doentio de um comandante da aviação civil. Não é que o homem surta, imaginando a esposa nos braços do amante, justo na hora de pousar um grande jato, repleto de passageiros, no aeroporto de Buenos Aires? Também, a Torre de Controle não ajudou. Portenho sempre dá um jeito de implicar com brasileiro. Também gosto de Sexta-feira e as venturas e desventuras de Gertrudes Cascatinha. Tantas ela apronta, que acaba tendo um filho com Santo Antônio. Qualquer hora, estes contos viram filmes...

O português que nos pariu

O português que nos pariu
Editora Record. O jornal O Globo, Rio de Janeiro, considerou o meu "português..." um dos dez melhores livros do ano 2000. O livro é mesmo ótimo. Também existe a edição portuguesa, da Civilização, cidade do Porto. Em novembro de 2009, a Editora Record lançou uma edição revista, ampliada e com uma capa linda.

Livro do apocalipse segundo uma testemunha

Livro do apocalipse segundo uma testemunha
Editora Objetiva. AMO o meu apocalipse. Dei boas gargalhadas enquanto o escrevia. O livro é meio surreal, mas qual apocalipse não é?

O avesso do retrato

O avesso do retrato
Editora Record. Muita gente me telefonou de madrugada, após terminar a leitura, para comentar o fim inesperado deste romance. É surpreendente mesmo. Nem eu mesma sei como consigo escrever estas coisas.

Santa Sofia

Santa Sofia
A Editora Record vai reedita-lo. "Santa Sofia" é muito lindo. Adoro a Sofia. Fazendeira rica, feia, má, generosa, humana. Uma das minhas melhores personagens

Mil anos menos cinqüenta

Mil anos menos cinqüenta
Prova de capa da edição espanhola (Ediciones Siruela) de meu primeiro livro. "Mil anos..." foi lançado no Brasil em 1995, pela Editora Imago. Que pena, está esgotado...