Sou Assim

Sou Assim
Geralmente, sou assim. Delicada e cuidadosa. Olho onde piso, morro de medo de magoar alguém...

De repente,

De repente,
fico assim. Tanta sutileza me comove.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Dia 30 de maio, a partir das 19h, na Livraria Argumento, Leblon, Rio de janeiro, a escritora Lúcia Bettencourt lançará seu belíssimo livro "O amor acontece". Nós, os fãs da Lúcia, esperamos lá todos os amigos.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Carlinhos Niagara Falls


Está na hora de batizar o Carlinhos Cachoeira e chamar-lhe por um nome mais apropriado: Carlinhos Niagara Falls.
Câmara, Senado, Governo de Goiás, Polícia Militar, tudo está na área de influência do poderoso Mr. Niagara.
O pavor do Congresso em criar um problema com o Demostenes Torres é tão grande que, ou a maioria dos políticos está envolvida nesse esquema de corrupção, ou há muito peixe graúdo com o rabo preso.

sábado, 7 de abril de 2012

Voltei...


Atenção, gente boa.

Após dois anos esquecida do blog, resolvi ressuscitá-lo.

O Brasil é um prato cheio para comentários. Cansei de ficar calada.

Voilà, I´m back...

Esta é a capa do meu novo livro, "O incrível geneticista chinês". Está linda.
A partir de 25 de abril, o livro estará disponível nas melhores livrarias do país.

VOLTEI


Parodiando o Roberto Carlos: "(...) eu voltei, voltei para ficar/ porque aqui/ aqui é meu lugar (...)"
Após dois anos de silêncio, decidi ressuscitar o meu Blog.
Estou lançando um livro novo - "O incrível geneticista chinês" - e o Brasil não se cansa de fornecer material para comentários.

Enfim, cansei de ficar calada.

Estou de volta, meu povo...

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

OS AMORES DE BERENICE


Artigo de Felipe Pena


Publicado no Jornal do Brasil de sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010



Cazuza queria a sorte de um amor tranquilo, com sabor de fruta mordida. Renato Russo citava Camões e o fogo ardia aos olhos do público, nítido, visível, contrariando o poeta português. Nada tão diferente, nada tão parecido. Porque assim é se lhe parece, concluiria Pirandello, na frase que já virou clichê.
Minha amiga Berenice também ouviu/leu todos esses caras, influenciada pelo pai, um tal de Racine, e pela mãe, a honorável Angela Dutra de Menezes. Mas, nos últimos dias, anda desiludida com os escritores. Acha que são seres que não aparentam ter amado e, portanto, estariam incapacitados para falar de amor.
Ah, Berenice! Leia Pirandello novamente. De que aparências você está falando? Sua mãe não lhe ensinou que a boneca Emília era real? E seu pai não falou sobre o Titus? É o imaginário que constitui a realidade do escritor, não o seu cotidiano. Esqueça as biografias, os relatos jornalísticos e todas as narrativas com pretensão de verdade. O que você procura está em outro lugar.
E o que é o amor, Berenice? Pergunta difícil, eu sei. Freud tentou responder, Jung também, Lacan idem. E toda uma estirpe de supostos cientistas da alma. Mas quem se importa com eles? Olhe pra você, que tanto critica as aparências. O que lhe parece? Diz aí, Berenice!
O beijo de parede, a pele quente, o perfume no suor, o cabelo puxado até o dorso? É isso o amor, Berenice? Então, o que é? A umidade, os planos, as palavras, o cubo mágico, a cumplicidade? É isso?
Uma caminhada pelo Père Lachaise, a Carmen de Bizet, o chope do Jobi? Ou a noturna de Chopin? Os diálogos do Woody Allen, o Jim Morrison improvisando em The end, o último parágrafo de Cem anos de solidão, a tapioca da baiana no Nativo, os jardins do Museu Rodin, o Tom Jobim sussurrando a canção que eu fiz pra te esquecer, a rede social em que trocamos segredos, teus olhos virando a página de um manuscrito? O que mais pode ser, Berenice?
Você não é uma discípula de Parmênides ou de São Tomé. Não quer ver para crer. Não quer o real estereotipado. Seus amores invertem o axioma: as aparências desenganam, pois é a fantasia que move o desejo, que passa o creme no corpo, que usa o espartilho.
A mesma fantasia inscrita no livro que ele autografou. Aquele, lembra? A leitura na cama, cortando as frases, fazendo anotações nas bordas. A leitura nas entrelinhas, na margem, no rosto. A leitura em movimento. E uma Berenice trêmula, ofegante, urgente, roendo as unhas da mão esquerda e lembrando de tudo que, naquele momento, lhe parecia amor.
O amor na varanda, de madrugada, com o som alto e os vizinhos ruborizados. O amor no sofá. O amor de conchinha. O amor plural, embora singular no endereço. O amor de quem troca os pronomes e escreve uma crônica pra você. O amor de um escritor, para quem nada é o que parece, e cujas frases saem tortas e embargadas pela tua ausência.
Nosso amigo Agenor de Miranda Araújo Neto, o Cazju, transformava o tédio em melodia. E aí estava uma boa definição. O amor, Berenice, somos nós, na batida, no embalo da rede. Matando a sede na saliva.
E tudo mais que houver nessa vida.

Além de jornalista e escritor, Felipe Pena é psicólogo e professor da UFF.
No dia 18 de março, na livraria Travessa do Shopping Leblon, Felipe Pena lançará o romance O marido perfeito mora ao lado

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

MEU DOUTOR PREFERIDO


Modéstia à parte, não é todo mundo que tem um amigo pós-doutor pela Sorbonne. Em Semiótica. Convenhamos, é o máximo. Não dá para discordar.


Para completar, o doutor, além de simpático, é lindão.


O dr. Felipe Pena lançará o seu segundo romance, "O marido perfeito mora ao lado" (Editora Record) no dia 18 de março, na Livraria da Travessa, Leblon.


Mas quem já quiser ir comprando o livro, basta acessar o site da Saraiva:




Quem comprar, não se arrependerá. O livro é ótimo.


Palavra de escritora...

O incrível geneticista chinês (Editora Record)

Um cientista chinês, o biólogo Yuan Wang, descobre que, manipulando cromossomos, pode modificar os genes responsáveis pela obesidade e pela chatice humana.

Estará o mundo preparado para tão grande transformação?

Só dr. Wang pode responder.

LEIA "O incrível geneticista chinês".

Quem quiser saber detalhes, consulte o site:

http/:sobrecapaliteral.com.br/lancamentos

































































































































A Tecelã de sonhos

A Tecelã de sonhos
Editora Record. É o meu preferido. Mas não por ser o caçula. Acho que acertei a mão criando a Berenice séria, doida, liberdade. Além de representar uma época (os anos 1960/1970), Berenice simboliza todos nós. Quem, um dia, não se viu dividido, sem entender direito quem era?

Todos os dias da semana

Todos os dias da semana
Editora Bertrand. Um conto para cada dia da semana. Meus preferidos são: Segunda-feira e os doces de dona Adália da Conceição. Quarta e o ciúme doentio de um comandante da aviação civil. Não é que o homem surta, imaginando a esposa nos braços do amante, justo na hora de pousar um grande jato, repleto de passageiros, no aeroporto de Buenos Aires? Também, a Torre de Controle não ajudou. Portenho sempre dá um jeito de implicar com brasileiro. Também gosto de Sexta-feira e as venturas e desventuras de Gertrudes Cascatinha. Tantas ela apronta, que acaba tendo um filho com Santo Antônio. Qualquer hora, estes contos viram filmes...

O português que nos pariu

O português que nos pariu
Editora Record. O jornal O Globo, Rio de Janeiro, considerou o meu "português..." um dos dez melhores livros do ano 2000. O livro é mesmo ótimo. Também existe a edição portuguesa, da Civilização, cidade do Porto. Em novembro de 2009, a Editora Record lançou uma edição revista, ampliada e com uma capa linda.

Livro do apocalipse segundo uma testemunha

Livro do apocalipse segundo uma testemunha
Editora Objetiva. AMO o meu apocalipse. Dei boas gargalhadas enquanto o escrevia. O livro é meio surreal, mas qual apocalipse não é?

O avesso do retrato

O avesso do retrato
Editora Record. Muita gente me telefonou de madrugada, após terminar a leitura, para comentar o fim inesperado deste romance. É surpreendente mesmo. Nem eu mesma sei como consigo escrever estas coisas.

Santa Sofia

Santa Sofia
A Editora Record vai reedita-lo. "Santa Sofia" é muito lindo. Adoro a Sofia. Fazendeira rica, feia, má, generosa, humana. Uma das minhas melhores personagens

Mil anos menos cinqüenta

Mil anos menos cinqüenta
Prova de capa da edição espanhola (Ediciones Siruela) de meu primeiro livro. "Mil anos..." foi lançado no Brasil em 1995, pela Editora Imago. Que pena, está esgotado...