Sou Assim

Sou Assim
Geralmente, sou assim. Delicada e cuidadosa. Olho onde piso, morro de medo de magoar alguém...

De repente,

De repente,
fico assim. Tanta sutileza me comove.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

O ESTADO DE ISRAEL


Leio em jornais que o violento ataque à Faixa de Gaza está provocando "manifestações anti-semitas" no mundo inteiro.
Ruído na comunicação, com certeza. Declarar-se contra a política de um país não significa ser contra os habitantes desse país.
Pessoalmente, discordo do que está acontecendo na Faixa de Gaza. Oponho-me a Israel, nunca aos judeus.
Como penso e, logo, existo, reservo-me o direito de apoiar ou não a política internacional de qualquer estado soberano. No caso Israel X Palestinos, repudio a brutalidade da invasão. Não concordo com uma decisão política do Estado de Israel. É simples assim.
Definir a minha posição como "anti-semitismo" ou é falta de neurônios ou do que fazer.
Ponto final.

Um comentário:

Anônimo disse...

Um pouco sobre a história de Israel e o que se passa debaixo de nossas narinas...

Lamentável, mas num momento histórico em que nosso país abre suas porteiras ao mal continentalmente institucionalizado de um organismo chamado foro de São Paulo, fundado por Fidel Castro e Lula, tenhamos que ficar olhando a guerra contra o terror e buscar humanizar uma coisa que não tem solução, senão pelas armas... radicalizei, mas não há outra forma de entendermos o que não tem lógica, muito menos vias de solução diplomática... recebi alguns e-mails em solidariedade aos palestinos, em que dois remetentes pedem para que eu estude história... outros sugerem que os verdadeiros terroristas são os judeus... portanto, vou usar da paciência dos visitantes e no atual post procurarei ambientar a realidade ora vivida na Faixa de Gaza a um contexto histórico, que dois replicantes acham que não possuo... deixo bem claro que parte do que escrevi abaixo foi fruto de pesquisa, pois tenho a noção geral, apesar de que parte do que está narrado vivenciei na infância e como sempre tive o costume de ler, lembro de muitos dos eventos cadastrados...

Nós, brasileiros, temos a idéia romântica de que só a diplomacia resolve problemas entre os povos e que toda diplomacia é usada para o bem do povo a que serve... ressalto este ponto, pois somos habitantes de um país há muito distanciado de batalhas e por isso, julgo que seja esse um fator determinante porque ainda não conseguimos entender que o recente conflito Israel x hamas é algo muito mais abrangente que algo localizado, onde centenas de inocentes estão morrendo por arbitrariedade... peço aos amigos, que após lerem o que escreverei, se tiverem algo a acrescentar que me postem comentários e se concordarem, divulguem pois tal qual minha mãe, há milhões de brasileiros que querem a cabeça do irmãos judeus pelo que está ocorrendo... procuremos portanto, entender um pouco de Israel no contexto da Península Arábica... a Palestina foi conquistada pelos judeus, doze séculos antes de Cristo, após fugirem do jugo egípcio, onde buscaram a terra prometida, segundo as antigas escrituras cristãs e israelitas, mas essa conquista não foi mantida por muitos séculos, visto que Nabucodonosor, rei da Babilônia, cerca de 600 anos A.C a tomou dos judeus... mais tarde, a região foi dominada pelos romanos e contra estes, os judeus se rebelaram e tiveram a vida coletiva arrasada, tendo sido inclusive proibidos de viverem em Jerusalém pelo imperador Adriano...

A partir de então, os judeus espalharam-se pela Europa e pelo Império Romano, concentrando-se em locais em que o poder de Roma não fosse tão intenso, mais precisamente na Mesopotâmia (atual Irã e Iraque) e em pequenos núcleos no Oriente Médio... com a diáspora israelita, a Palestina passou a ser habitada por populações que deram origem ao Império Bizantino... em 638 depois de Cristo, a região foi conquistada pelos árabes e passou a ser uma das células de difusão do islamismo... passou por sucessivos mandatários, até que em 1517 foi incorporada ao império Turco-Otomano, situação que perdurou até 1918, quando a Turquia aliada da Alemanha perdeu a guerra e teve suas possessões confiscadas ao império britânico... Theodor Herzl, escritor austríaco judeu fundou em 1896, o Movimento Sionista, que pregava a criação de um Estado judeu na Palestina, antiga pátria dos hebreus... esse projeto foi apoiado sobretudo pelo governo britânico que viria a ser a proprietária da Palestina a partir de 1918 e que aliada aos Estados Unidos tinham interesse na perpetuação do Ocidente no Oriente Próximo...

Aqueles antigos núcleos de fugitivos da opressão romana que se firmaram na Palestina, haviam se transformado durante quase dois mil anos, em comunidades israelitas, vivendo em meio à população predominantemente árabe... a partir do momento que o movimento sionista de Herlz foi politizado, os judeus começaram a retornar gradativamente à Palestina e novos núcleos começaram a ser instalados, geralmente mediante compra de terras aos árabes palestinos... esse retorno começou a gerar inquietação no seio da população árabe...a crescente hostilidade da comunidade árabe levou os colonos judeus a criar uma organização paramilitar, chamada Haganah, que em princípio era voltada para a autodefesa e mais tarde também foi usada para operações de ataque contra os árabes, que também possuíam as suas próprias organizações paramilitares, que por sua vez se encarregavam de inquietar os judeus... ou seja, o ciclo vicioso...



Após a Segunda Guerra Mundial, o fluxo de imigrantes judeus tornou-se irresistível e em 1947, a Assembléia Geral da ONU decidiu dividir a Palestina em dois Estados independentes: um judeu e outro palestino, na famosa partilha da Palestina... mas tanto os palestinos, como os Estados árabes vizinhos recusaram-se a acatar a partilha proposta pela ONU... em 14 de maio de 1948, foi proclamado o Estado de Israel, que se viu imediatamente atacado pelo Egito, Arábia Saudita, Jordânia, Iraque, Síria e Líbano (1ª Guerra Árabe-Israelense)... os árabes foram derrotados e Israel passou a controlar 75% do território palestino e mais a península do Sinai... a partir daí, iniciou-se o êxodo dos palestinos para os países vizinhos., que por uma questão de similaridade de raça, religião e antipatia ao Ocidente, transformaram a causa palestina em causa de todo o povo islâmico...

Os 25% restantes da Palestina, correspondentes à Faixa de Gaza e à Cisjordânia, ficaram sob ocupação respectivamente do Egito e da Jordânia... após esse conflito, do qual saiu vitorioso o recém criado estado de Israel, seguiram-se outros episódios de hostilidade, a saber:


► Guerra com o Egito, em 1956, em que apesar de vitorioso militarmente, Israel retirou-se de Gaza e do Sinai...

► Criação, em 1964 da organização para libertação da palestina (OLP), cuja pretensão inicial era destruir Israel e criar um Estado Árabe Palestino... utilizando táticas terroristas e sofrendo pesadas retaliações israelenses, a OLP não alcançou seu objetivo e, com o decorrer do tempo, passou a admitir implicitamente a existência de Israel...


► Guerra dos 6 dias, em 1967, na qual, atacado fulminantemente em três frentes, os israelenses reocuparam Gaza e a Cisjordânia dos palestinos, reconquistaram a Península do Sinai do Egito e tomaram as Colinas de Golan da Síria...


► “Setembro Negro”, em 1970, quando milhares de refugiados palestinos foram massacrados por ordem do rei jordaniano, que tentava por fim às retaliações israelenses contra a Jordânia, de onde provinha a quase totalidade das incursões palestinas contra Israel... a maioria dos sobreviventes palestinos se refugiaram no Líbano, onde viriam mais tarde criar o hesbolah...

► Guerra do Yom Kippur (“Dia do Perdão”), em 1973, quando Egito e Síria, aproveitando o feriado religioso judeu, atacaram Israel, sendo derrotados e tendo como conseqüência a manutenção por parte de Israel dos territórios ocupados em 1967... essa guerra gerou a primeira crise do petróleo, quando a OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) provocou uma forte elevação nos preços do petróleo, visando a reduzir o apoio ocidental a Israel...

► 1977 traz o conservador Menachem Begin, iniciando os assentamentos de colonos judeus nos territórios palestinos ocupados em 1967...


► Em 1979 foi celebrado o Acordo de Camp David, em que o Egito foi o primeiro país árabe a reconhecer o Estado de Israel... esse reconhecimento teria como contrapartida a devolução ao Egito da península do Sinai e essa aproximação com Israel custaria a vida de Anwar Sadat, presidente egípcio, em 1981...

► Em 1982, houve a guerra contra o Líbano visando a expulsar a OLP do território libanês, tendo como conseqüência a ocupação da capital Beirute e o desmantelamento da OLP, que era muito atuante naquela região... em 1985, foi criada uma “zona de segurança” com pouco mais de 10 km de largura na fronteira com o Líbano, visando conter o recém criado Hezbollah (“Partido de Deus”), organização xiita libanesa apoiada pelo governo islâmico fundamentalista do Irã...


► Em 1987 começa em Gaza e depois na Cisjordânia a primeira Intifada (“Revolta Popular”) dos palestinos contra a ocupação israelense e durou até 1992... em 1993, foi celebrado o acordo de Oslo, em que Israel e a OLP, já sob o comando de Arafat, firmam cláusulas de convivência mútua, que teriam como conseqüência a criação da Autoridade Nacional Palestina e o reconhecimento por parte dos palestinos da existência do estado de Israel... foi prevista também a progressiva retirada das forças israelenses de Gaza e da Cisjordânia... porém, duas organizações extremistas palestinas (Hamas e Jihad Islâmica) opuseram-se ao acordo...

Pronto, cheguei onde era necessário chegar... ao ano de 1993, seguiram-se inúmeros eventos, que quem quiser se inteirar do conflito cármico entre esses dois povos, poderá pesquisar na internet, pois há fontes de consulta variadas e seguras... o conceito de jihad foi depois estendido à guerra ideológica e racial promovida pelos países que sempre insuflaram o mundo árabe contra Israel... e quem empunhou essa bandeira de dominação islâmica mundial visando à purificação da humanidade pelos ensinamentos do alcorão, foram os grupos terroristas que antes eram células de resistência à existência israelense e que depois se transformaram em agremiações políticas regionais...


O que tento transmitir aqui, com minha intransigente defesa da ação militar israelense na faixa de Gaza, é que busquemos entender a necessidade do combate ao terrorismo islâmico, hoje encarnado no hamass, mas que está por ai no hesbolah, na al qaeda, nos talebans e tantos outros... e por que essa minha intransigência se nem cientista político sou? o principal patrocinador do hamass hoje em dia não é mais o Egito, berço do grupo terrorista, mas o Irã, que está sendo cortejado pelos governos de esquerda mundiais, entre eles China, Rússia, Venezuela, Coréia, Bolívia, Equador e Brasil... termino minha longa exposição perguntando qual o objetivo desse conúbio jihad x foro de São Paulo x comunismo asiático? a resposta está em Gaza e Israel não está atrás de retomar aquele território... está fazendo seu dever de casa contra o plano anti-ocidental em fase final de execução...

O incrível geneticista chinês (Editora Record)

Um cientista chinês, o biólogo Yuan Wang, descobre que, manipulando cromossomos, pode modificar os genes responsáveis pela obesidade e pela chatice humana.

Estará o mundo preparado para tão grande transformação?

Só dr. Wang pode responder.

LEIA "O incrível geneticista chinês".

Quem quiser saber detalhes, consulte o site:

http/:sobrecapaliteral.com.br/lancamentos

































































































































A Tecelã de sonhos

A Tecelã de sonhos
Editora Record. É o meu preferido. Mas não por ser o caçula. Acho que acertei a mão criando a Berenice séria, doida, liberdade. Além de representar uma época (os anos 1960/1970), Berenice simboliza todos nós. Quem, um dia, não se viu dividido, sem entender direito quem era?

Todos os dias da semana

Todos os dias da semana
Editora Bertrand. Um conto para cada dia da semana. Meus preferidos são: Segunda-feira e os doces de dona Adália da Conceição. Quarta e o ciúme doentio de um comandante da aviação civil. Não é que o homem surta, imaginando a esposa nos braços do amante, justo na hora de pousar um grande jato, repleto de passageiros, no aeroporto de Buenos Aires? Também, a Torre de Controle não ajudou. Portenho sempre dá um jeito de implicar com brasileiro. Também gosto de Sexta-feira e as venturas e desventuras de Gertrudes Cascatinha. Tantas ela apronta, que acaba tendo um filho com Santo Antônio. Qualquer hora, estes contos viram filmes...

O português que nos pariu

O português que nos pariu
Editora Record. O jornal O Globo, Rio de Janeiro, considerou o meu "português..." um dos dez melhores livros do ano 2000. O livro é mesmo ótimo. Também existe a edição portuguesa, da Civilização, cidade do Porto. Em novembro de 2009, a Editora Record lançou uma edição revista, ampliada e com uma capa linda.

Livro do apocalipse segundo uma testemunha

Livro do apocalipse segundo uma testemunha
Editora Objetiva. AMO o meu apocalipse. Dei boas gargalhadas enquanto o escrevia. O livro é meio surreal, mas qual apocalipse não é?

O avesso do retrato

O avesso do retrato
Editora Record. Muita gente me telefonou de madrugada, após terminar a leitura, para comentar o fim inesperado deste romance. É surpreendente mesmo. Nem eu mesma sei como consigo escrever estas coisas.

Santa Sofia

Santa Sofia
A Editora Record vai reedita-lo. "Santa Sofia" é muito lindo. Adoro a Sofia. Fazendeira rica, feia, má, generosa, humana. Uma das minhas melhores personagens

Mil anos menos cinqüenta

Mil anos menos cinqüenta
Prova de capa da edição espanhola (Ediciones Siruela) de meu primeiro livro. "Mil anos..." foi lançado no Brasil em 1995, pela Editora Imago. Que pena, está esgotado...