
OK. Ser prático é ótimo, inteligente, ecológico, civilizado, etc e tal. Mas existe um limite.
Halmstad, cidade no oeste da Suécia, anunciou que, em prol do meio-ambiente, reformará as instalações do crematório para que o calor gerado pela incineração dos corpos possa aquecer as suas instalações.
Funcionará assim, ó: a secretária do crematório vai fazer pipi num banheiro quentinho, calor proporcionado pelos ossos de sua vovó, que, naquele exato momento, queimam a 800 graus.
O administrador do cemitério, Lennart Andersson, em entrevista ao jornal sueco Aftonbladet, anunciou que o próximo passo é, até o fim de 2010, "conectar os fornos à rede de aquecimento local". Ou seja, segundo Andersson, brevemente todos os cadáveres de Halmstad, compulsoriamente, valerão tanto quanto um barril de óleo diesel.
Idéia horrível. Pessoalmente, não gostaria de dormir num quarto climatizado por um pobre coitado que, em combustão, garante o meu conforto.
Além do mais, há o humano lado prático. Quem garante que, idéia vingando, Halmstad não voltará à barbárie e começará a executar idosos, deficientes, enfim, todos os "menos dotados" (segundo o critério de alguém, que, seguramente, não é o meu) para manter o "aquecimento ecológico"?
Sério, as pessoas começaram a enlouquecer.
Nenhum comentário:
Postar um comentário