O ovo, grande vilão de ontem, virou o maior aliado da saúde. A antiga conversa de que ovo aumenta o colesterol, entope artéria, provoca enfarte, mata, engorda e passa cheque sem fundos, mudou.
Hoje, médicos e nutricionistas, de mãos dadas, afirmam que o ovo só faz mal se ingerido em excesso. Igualzinho à alface, que, em grande quantidade, também provoca indigestão.
O papo século XXI é que devemos comer ovo porque ele é rico em proteínas, minerais, gordura insaturada e vitaminas lipossolúveis (entre outras funções, as vitaminas liposolúveis têm ação antioxidante).
A maléfica gema - uma espécie de Godzila galináceo, matava só de a gente olhar para ela -, está valorizadíssima. Descobriram que as gemas são o máximo em concentração de colina, substância não produzida pelo organismo e que reveste a membrana das células. Inclusive as cerebrais.
Resumindo, o ovo passou a ser do bem.
Meu Deus do céu, quem se responzabilizará pela minha frustação de ter vivido quase meio século com a nunca saciada vontade de comer ovo frito?
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