
Se não tivessem deixado o Rafael Correa morder o freio, a situação não chegaria ao ponto que chegou.
Mas passaram-lhe a mão na cabeça quando ele garfou a Odebrecht e o direito de ir e vir de dois cidadãos brasileiros. Claro, com razão, Correa acreditou estar lidando com idiotas. Papel, aliás, que vergonhosamente desempenhamos.
Agora, lá vem a anãozinho novamente, ameaçando não pagar uma dívida de 320 milhões de dólares que o Equador tem com o Brasil.
Enquanto dava para ser bonzinho - o prejuízo não era no bolso do governo - o Brasil bancou o pateta politicamente correto. Mas, agora, doeu fundo.
O chanceler Celso Amorim fez muito bem em engrossar a voz. Já passou da hora de devolver os exibidos a seus devidos lugares. Mas o Brasil pode ir se preparando. Logo, logo, o xereta-mór do Hugo Chávez tomará as dores do Equador. Se o Brasil não fincar pé, rolará a maior baixaria.
O Equador deveria ter sido disciplinado há alguns meses, quando cresceu para cima do Brasil e nós colocamos o rabo entre as pernas.
Enfim, antes tarde do que nunca. Vamos ver se, agora, nos damos o merecido respeito.
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