
Passei dois dias em Nova Friburgo, região serrana do Rio de Janeiro, terra de meu avô Castro, pai de minha mãe.
Não deu nem para sentir saudades: a Nova Friburgo antiga só sobrevive em meu pensamento.
A década de 1950 - o trem passando dentro da cidade, o coreto da praça, o ar bucólico de roça acolhedora -, deu lugar à Nova Friburgo século XXI: burburinho, comércio movimentado, trânsito pesado, correria, shoppings.
Dividi-me entre rejeitar tanta mudernidade e me encantar com a tribo pensante, que conheci através da família Frazão. Voltei acreditando que as pessoas simpáticas, com quem compartilhei alguns copos de bom vinho e um excelente papo, valem mais do que o meu saudosismo.
Mas que a cidade perdeu o antigo charme, ah, isto perdeu...
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