Sou Assim
De repente,
sexta-feira, 18 de maio de 2012
segunda-feira, 9 de abril de 2012
Carlinhos Niagara Falls
Está na hora de batizar o Carlinhos Cachoeira e chamar-lhe por um nome mais apropriado: Carlinhos Niagara Falls.
Câmara, Senado, Governo de Goiás, Polícia Militar, tudo está na área de influência do poderoso Mr. Niagara.
O pavor do Congresso em criar um problema com o Demostenes Torres é tão grande que, ou a maioria dos políticos está envolvida nesse esquema de corrupção, ou há muito peixe graúdo com o rabo preso.
sábado, 7 de abril de 2012
Voltei...
VOLTEI
Parodiando o Roberto Carlos: "(...) eu voltei, voltei para ficar/ porque aqui/ aqui é meu lugar (...)"
Após dois anos de silêncio, decidi ressuscitar o meu Blog.
Estou lançando um livro novo - "O incrível geneticista chinês" - e o Brasil não se cansa de fornecer material para comentários.
Enfim, cansei de ficar calada.
Estou de volta, meu povo...
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
OS AMORES DE BERENICE
Artigo de Felipe Pena
Publicado no Jornal do Brasil de sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Cazuza queria a sorte de um amor tranquilo, com sabor de fruta mordida. Renato Russo citava Camões e o fogo ardia aos olhos do público, nítido, visível, contrariando o poeta português. Nada tão diferente, nada tão parecido. Porque assim é se lhe parece, concluiria Pirandello, na frase que já virou clichê.
Minha amiga Berenice também ouviu/leu todos esses caras, influenciada pelo pai, um tal de Racine, e pela mãe, a honorável Angela Dutra de Menezes. Mas, nos últimos dias, anda desiludida com os escritores. Acha que são seres que não aparentam ter amado e, portanto, estariam incapacitados para falar de amor.
Ah, Berenice! Leia Pirandello novamente. De que aparências você está falando? Sua mãe não lhe ensinou que a boneca Emília era real? E seu pai não falou sobre o Titus? É o imaginário que constitui a realidade do escritor, não o seu cotidiano. Esqueça as biografias, os relatos jornalísticos e todas as narrativas com pretensão de verdade. O que você procura está em outro lugar.
E o que é o amor, Berenice? Pergunta difícil, eu sei. Freud tentou responder, Jung também, Lacan idem. E toda uma estirpe de supostos cientistas da alma. Mas quem se importa com eles? Olhe pra você, que tanto critica as aparências. O que lhe parece? Diz aí, Berenice!
O beijo de parede, a pele quente, o perfume no suor, o cabelo puxado até o dorso? É isso o amor, Berenice? Então, o que é? A umidade, os planos, as palavras, o cubo mágico, a cumplicidade? É isso?
Uma caminhada pelo Père Lachaise, a Carmen de Bizet, o chope do Jobi? Ou a noturna de Chopin? Os diálogos do Woody Allen, o Jim Morrison improvisando em The end, o último parágrafo de Cem anos de solidão, a tapioca da baiana no Nativo, os jardins do Museu Rodin, o Tom Jobim sussurrando a canção que eu fiz pra te esquecer, a rede social em que trocamos segredos, teus olhos virando a página de um manuscrito? O que mais pode ser, Berenice?
Você não é uma discípula de Parmênides ou de São Tomé. Não quer ver para crer. Não quer o real estereotipado. Seus amores invertem o axioma: as aparências desenganam, pois é a fantasia que move o desejo, que passa o creme no corpo, que usa o espartilho.
A mesma fantasia inscrita no livro que ele autografou. Aquele, lembra? A leitura na cama, cortando as frases, fazendo anotações nas bordas. A leitura nas entrelinhas, na margem, no rosto. A leitura em movimento. E uma Berenice trêmula, ofegante, urgente, roendo as unhas da mão esquerda e lembrando de tudo que, naquele momento, lhe parecia amor.
O amor na varanda, de madrugada, com o som alto e os vizinhos ruborizados. O amor no sofá. O amor de conchinha. O amor plural, embora singular no endereço. O amor de quem troca os pronomes e escreve uma crônica pra você. O amor de um escritor, para quem nada é o que parece, e cujas frases saem tortas e embargadas pela tua ausência.
Nosso amigo Agenor de Miranda Araújo Neto, o Cazju, transformava o tédio em melodia. E aí estava uma boa definição. O amor, Berenice, somos nós, na batida, no embalo da rede. Matando a sede na saliva.
E tudo mais que houver nessa vida.
Além de jornalista e escritor, Felipe Pena é psicólogo e professor da UFF.
No dia 18 de março, na livraria Travessa do Shopping Leblon, Felipe Pena lançará o romance O marido perfeito mora ao lado
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
MEU DOUTOR PREFERIDO
Modéstia à parte, não é todo mundo que tem um amigo pós-doutor pela Sorbonne. Em Semiótica. Convenhamos, é o máximo. Não dá para discordar.
Para completar, o doutor, além de simpático, é lindão.
O dr. Felipe Pena lançará o seu segundo romance, "O marido perfeito mora ao lado" (Editora Record) no dia 18 de março, na Livraria da Travessa, Leblon.
Mas quem já quiser ir comprando o livro, basta acessar o site da Saraiva:
Quem comprar, não se arrependerá. O livro é ótimo.
Palavra de escritora...
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O incrível geneticista chinês (Editora Record)
Um cientista chinês, o biólogo Yuan Wang, descobre que, manipulando cromossomos, pode modificar os genes responsáveis pela obesidade e pela chatice humana.
Estará o mundo preparado para tão grande transformação?
Só dr. Wang pode responder.
LEIA "O incrível geneticista chinês".
Quem quiser saber detalhes, consulte o site:
http/:sobrecapaliteral.com.br/lancamentos
Estará o mundo preparado para tão grande transformação?
Só dr. Wang pode responder.
LEIA "O incrível geneticista chinês".
Quem quiser saber detalhes, consulte o site:
http/:sobrecapaliteral.com.br/lancamentos